quarta-feira, junho 04, 2008

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The Last Believer

(Culture Kultür)

I break the rules from time to time

I play the fool from time to time

I kill someone like you from time to time

I'm a lonely sinner on earth

I'm the last believer on earth


terça-feira, abril 22, 2008

Essa saudade que eu sinto, de tudo que eu ainda não vi... mais uma vez.


Impelido eu nem sei pelo que (ok, na verdade eu sei sim... foi aquele velha conhecida sensação que é um misto de confusão e raiva), peguei naquele velho caderno.

Aquele mesmo... com as famigeradas anotações que eu nunca deveria ter forçado para obter.

Ainda reflito para quem o preço foi mais alto: quem me forneceu as informações ou para mim? E não raramente me pertuba pensar se um dia vou quitar essa "dívida".

Como de costume não consegui mais que uma leitura superficial. O que é no mínimo irônico pois, já houve um tempo em que fui tão afoito em buscar aquelas palavras... e passado outro tanto assombra-me a fidelidade aos fatos.

Tentei eu ao longo destes anos mudar alguma coisa ou apenas fiz extamente o que estava escrito em páginas ancestrais?

Serei eu motivo de boas gragalhadas para os Senhores Do Além Tempo?

Pouco importa agora...

A sensação é que não estou nem "cá" nem "lá"...

É uma forma de ser livre admito, contudo é no mínimo desnorteante.

Amaldiçoada seja a minha descrença e resistência em aprender com o velho Saint-Exupéry... ficamos os dois sem rosas.


sexta-feira, abril 04, 2008

Do poder do sonhar


Sonhei acordado que tinhas meu rosto em tuas mãos
Mãos de firme gentileza a suportar o fardo que amontoa-se na mente e que por falta de espaço também sobre meus ombros
Na verdade estava mais interessado em teu carinho do que no alívio da carga
Teu toque por si só encerrava uma dádiva

Compreensiva, me deitou em teu colo e afagou-me o cabelo
E perdoastes minha falta de palavras com a cumplicidade de teu silêncio

Desconfiado que sou questionei-me acerca do súbito bem-estar indistinto
E da ausência da impertinente dissonância
Como repreensão irrompi de meu devaneio em meio a caminhada para a rotina do mundano e banal

Estava só... Novamente
Sem sequer um resquício da impressão do calor de tuas mãos gentis

"QUAL SERIA O PODER DESTE LUGAR SE OS QUE HABITAM NÃO SONHASSEM EM RETORNAR?"
(Do diálogo entre Sandman e Samael)

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

E não queremos todos?


Havia escrito um texto totalmente diferente, comentando acerca do vulto e status que a hipocrisia adquiriu atualmente e de como isso me tirava o prumo.

E percebi a razão de não tê-lo publicado... isso provavelmente só realçaria um modus operandi que estou buscando modificar: atacar efeitos esquecendo muitas vezes as causas.

Mesmo porque modificar algo no mundo que nos cerca todos querem e os itens formam uma lista interminável no entanto, dedicar-se a modificar si mesmo poucos fazem.

Assim vou falar de forma resumida de uma coisa que talvez seja mais útil que “solucionar crises” ou “apagar incêndios” como preferem alguns: ser mais amigo que soldado!

E quando digo ser amigo, não trata apenas do quão amigos estamos decididos a ser nas nossas condições e sim o quanto estamos dispostos a disponibilizar nossa amizade da maneira que o outro enxerga de como deveria ser um amigo.

Richard Bach comentou em Ilusões sua opinião sobre o que faz uma família e concordo com ele que isso esteja mais relacionado ao respeito e carinho que temos uns pelos outros do que com os laços de sangue e talvez a amizade também mereça uma revisão.




terça-feira, janeiro 22, 2008

Discernimento & Ponderação

discernimento


s. m.,
acto de discernir;
distinção, separação;
juízo;
penetração, sagacidade;
escolha;
apreciação.

Eis uma coisa deveras útil... lamentavelmente o meu parece não ser dos mais pontuais.

ponderação


do Lat. ponderatione

s. f.,
acto de ponderar;
reflexão;
sisudez;
circunspecção, peso, importância.
Junto com um pouco mais disso a coisa fica quase perfeita.

Fazer o que? Antes tarde do que nunca.




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sexta-feira, novembro 23, 2007

Faça o que eu falo... e talvez um dia eu também consiga fazê-lo

Dos quase trinta e dois anos nesta indústria vital, aproximadamente catorze eu passei sugerindo a quem quer que cruzasse o meu caminho uma literatura como solução genérica ou plano de reestruturação da maneira de viver.

E nunca atinei que não a empregava para mim mesmo!

Não só teria sido tudo mais simples e harmônico como seria realmente crível mostrar resultados já obtidos.

Fazer o que? Melhor agora do que nunca.

Quase Sem Querer
Legião Urbana

Composição: Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Renato Rocha

Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...


Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar prá todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada prá ninguém...


Me fiz em mil pedaços
Prá você juntar
E queria sempre achar
Explicação pr'o que eu sentia

Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir prá si mesmo
É sempre a pior mentira...

Mas não sou mais
Tão criança, oh! oh!
A ponto de saber tudo...

Já não me preocupo
Se eu não sei por quê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê...

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você...

Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?...

Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto...

Já não me preocupo
Se eu não sei por quê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê..

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero
O mesmo que você...

Oh! Oh! Oh! Oh!...
Estava tão óbvio...


quarta-feira, outubro 10, 2007

Às vezes precisamos ir no sentido oposto do planejado para chegar

Ou "Quem sabe um dia eu comece a praticar que a menor distância entre dois pontos é uma reta."

Posso dizer com razoável aceitação que uma parte considerável das coisas mais relevantes que aprendi ocorreram de forma involuntária e nada ortodoxa.

Não me perguntem a razão pois, desconheço a origem desta característica em mim e creiam-me sou racional o bastante para saber que a maneira convencional seria muito mais prática sob as mais diversas perspectivas.

Vai ver sejam mais críveis os conselhos subliminares em um desabafo de um completo estranho do que a experiência ofertada por alguém próximo em decorrência da eventual incapacidade de sermos imparciais com quem nos importamos.



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